Cálculos renais – dúvidas mais frequentes!

A formação dos cálculos renais

Os rins têm muitas funções, sendo a principal, filtrar o sangue, removendo impurezas, que são eliminadas pelas vias urinárias na forma de urina.

Constantemente, algumas das substâncias removidas tentam se agregar na urina (cálcio, acido úrico e etc), formando pequenos cristais e cálculos renais (popularmente conhecidos como pedras nos rins).

Mas nosso corpo  naturalmente produz outras substâncias que evitam a formação de massa sólida, como citrato e magnésio.

Listamos aqui as principais dúvidas sobre os cálculos renais. Confira:

O que pode acontecer se não tratarmos os cálculos renais?

Resposta: Quando os cálculos se deslocam pelo fluxo urinário e alcançam o ureter causam a obstrução da drenagem de urina. Assim, a urina se acumula e causa a dilatação do ureter e do rim. Essa dilatação é a responsável pela dor intensa (cólica renal) e é uma das dores mais fortes que uma pessoa pode sentir.

Além disso, os cálculos renais aumentam o risco de infecção urinária. Um quadro que pode provocar provocar choque séptico e até o óbito, principalmente em pacientes idosos.

Pacientes que não tratam os cálculos renais têm 20% de chances de perda da função dos rins. Desses pacientes, 5% acabam necessitando de diálise, que significa ter de ficar ligado a uma máquina que filtra o sangue, 3x/semana.

Quais os sintomas dos cálculos renais?

Resposta: Primeiro é importante destacar que os cáculos renais podem ser assintomáticos, ou seja,  o paciente pode não sentir sintoma algum. Porém, quando eles passam a obstruir a drenagem de urina, o paciente começa a sentir uma dor muito forte. Essa dor é a chamada cólica renal. Quem já teve esse quadro, sabe como a dor é intensa. Outros sintomas do Cálculo Renal são: náuseas, vômitos, calafrios, desejo frequente de urinar, sangue na urina e dor ao urinar.

Quais os fatores de risco para a formação dos cálculos renais?

Resposta: Existem muitos fatores que aumentam as chances da formação de cálculos, como distúrbios de metabolismo, hereditariedade, idade, sexo, hábitos alimentares, atividade física.

Aqui, vamos falar sobre aqueles que podemos atuar com mudanças simples de estilo de vida.  São eles:

– Consumo de água => O consumo de 2,5 a 3L de água por dia reduz o risco de formação de cálculos, pois dilui a urina. Deve ser distribuído durante o dia e intensificado em dias quentes e secos.

– Redução do sal => Recomendamos reduzir ao máximo o consumo de sódio, e não se trata apenas do sal que usamos para temperar a comida. Também são alimentos embutidos como presunto, linguiça, azeitonas e alimentos instantâneos têm alto teor de sódio e devem ser evitados.

– Carnes => Recomendamos evitar o consumo excessivo de proteínas de um modo geral, incluindo carnes. O consumo excessivo desse alimento pode “sobrecarregar” os rins e elevar ácido úrico, uma substância que pode forma os cálculos.

– Atividade física => A prática de atividade física regularmente traz uma série de benefícios a saúde, incluindo a redução do risco de formar pedras nos rins. Lembramos, porém, que durante o exercício, perdemos líquidos, sobretudo na forma de suor. Então, para evitar que ocorra desidratação, recomendamos que os pacientes bebam água antes, durante e depois da prática de atividade física.

Se você precisa realizar o acompanhamento com um médico urologista, o ideal é agendar sua consulta. Afinal, um cálculo renal pode ter consequências sérias caso seja deixado de sem tratamento adequado.

Se desejar tirar dúvidas pontuais sobre o tema, agende uma teleorientação, pelo nosso site. Ou se preferir, solicite uma consulta com os urologistas do CBU, clicando aqui.

Veja mais sobre cálculo renal no video a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=g0FaIVnDKZw